Mais uma cena do cotidiano de Salvador, onde tudo se encaixa num mesmo enquadramento: comércio popular, ambulantes nas calçadas, pessoas pelas ruas, em meio aos carros, monumentos antigos pairando entre fachadas e árvores que já testemunharam todas as fases da cidade.
Aquarela, 48cm x64 cm, Hahnemühle.
Disponível para venda.
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Esse é daqueles edifícios que grandes e antigas cidades têm o prazer de ostentar em suas melhores esquinas. O de Salvador surge como um monumento, um transatlântico, praticamente aportando em plena Bahia de Todos os Santos. Recebeu o nome de Sulacap, por que nele ficava a Companhia Sulamérica Capitalização. Possui sete andares, formas dinâmicas e arredondadas, fruto da arquitetura Art déco. Foi inaugurada em 1946 e está tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual. Considero um monumento ousado, moderno ainda hoje, cosmopolita e perfeitamente integrado à paisagem de nossa cidade. É sempre bom descer pela Rua Chile (ou subir pela Ladeira da Montanha, que foi o ângulo dessa pintura) e ser surpreendido com suas linhas aerodinâmicas sempre harmônicas.
Aquarela, 42cm x56 cm, Hahnemühle Britannia.
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Vi no Instagram mais um belo registro da fotógrafa Chris Leão e fiquei impressionado com a escala monumental dessa obra caprichosamente esculpida pela natureza e pelas águas cor de esmeralda que a envolvem. Impossível não se entregar a esse desafio.
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Uma pintura que é uma memória, um estar em outro mundo, um passado que não anda de mãos dadas com o presente: uma existência que não encontrava mais lugar além do pensamento, mas que agora se rematerializa em uma aquarela, para mostrar que seu poder vai além do tempo.
